Era sábado de manhã e acordávamos cedo para rodar o botão da telefonia. Às dez horas começava o Febre de Sábado de Manhã, um dos programas de rádio que fez parte dos hábitos de escuta de uma geração. Como escreve o DN era "O dia em que a febre saía à rua e o País parava".por Isabel Reis
Na Rádio Comercial, entre as 10H e as 13H, Júlio Isidro fazia um programa ao vivo e em directo a partir do Nimas de Lisboa. Por lá passaram as bandas que faziam sucesso na época e todas as que davam os primeiros acordes no chamado "rock português" - ao vivo e sem "playback".
O programa, que esteve três anos no palcos e no ar, comemora agora 25 anos com um espectáculo e um CD.
Febre de Sábado de Manhã entrou para a história dos programas da rádio portuguesa na década 80. Na memória de uma geração de ouvintes e músicos fica aquele sábado em que Júlio Isidro conseguiu levar 40 mil ao Estádio de Alvalade.
Triplo CD traz «Febre de sábado de manhã» de volta
O antigo programa de rádio ao vivo «Febre de sábado de manhã», da Rádio Comercial, «regressa» 25 anos depois num triplo CD onde só falta a voz de Júlio Isidro a fazer as ligações entre músicas.
Os três CD, a editar segunda-feira para celebrar os 25 anos do programa, apresentam 64 temas que procuram ser um espelho do que foi aquele espaço radiofónico realizado e apresentado por Júlio Isidro.
O programa, que começou por ser apresentado ao vivo no Cinema Nimas, em Lisboa, esgotou a lotação naquela sala e foi depois levado até pavilhões gimnodesportivos, espaços ao ar livre e estádios, como o José Alvalade, onde reuniu 50.000 pessoas.
«Festejávamos o convívio do gosto pela música e o encontro entre pessoas, através da música», recordou Júlio Isidro, em declarações à agência Lusa.
No «Febre de sábado de manhã» passaram nomes que vão desde Adelaide Ferreira até Fizcher-Z, passando pelas Doce, Trovante, Sheena Easton, Gilberto Gil ou os Spandau Ballet.
«Naquele tempo dava-se a ouvir, para que se conhecesse, sendo possível conciliar gostos distintos com senso de humor e companheirismo», explicou o realizador.
Júlio Isidro salientou «o papel fundamental do apresentador, que sabia ligar as coisas e fazer as passagens das músicas», uma questão que leva o realizador a frisar a «importância dos programas de autor», hoje praticamente arredados das rádios portuguesas.
«Um autor ouvia e seleccionava, não havia qualquer imposição de playlists e todos nós queríamos ter audiência, não mais do que a estação concorrente, mas mais do que o programa seguinte», frisou.
Para Júlio Isidro, ouvir este triplo CD 25 anos depois do programa radiofónico poderá servir «para despertar consciências e levar a pensar na forma de fazer rádio».
«Hoje perdeu-se na rádio a própria comunicação radiofónica», enfatizou.
O realizador defende que a rádio hoje não permite um conhecimento do trabalho do artista «ao passar sempre apenas uma faixa de um álbum inteiro».
Este triplo CD foi concebido como três programas da «Febre de sábado de manhã», onde apenas falta a voz de Júlio Isidro «para fazer as ligações e as sequências».
No primeiro CD será possível ouvir os Duran Duran, Heróis do Mar, Yazoo, Talk Talk, Simone ou os Trabalhadores do Comércio e o Grupo de Baile com «Patchouly».
O segundo abre com «Sei de uma camponesa» de Rui Veloso, passa a Lena d´gua, Kajagoogoo, Thomas Dolby, Lara Li, Vitorino, Jorge Ben e fecha com as Frenéticas.
No terceiro ouve-se, entre outros, António Variações, Kim Carnes, Status Quo, Doce, Cliff Richard, Paulo de Carvalho, Djavan e, para fechar, «Pó de arroz» de Carlos Paião.
Júlio Isidro defende que este triplo CD «não é saudosista, mas faz pensar que naquele tempo as coisas eram bem feitas».
Lembra também que «essas mesmas pessoas prosseguiram as suas carreiras e na sua maioria estão aí a fazer outras coisas».
«O Rui Veloso está aí com um álbum excepcional, talvez o seu melhor de sempre», exemplificou.
No «Febre de sábado de manhã» estrearam-se 165 artistas, disse Júlio Isidro, referindo que o programa, «sem complexos, dava tudo a ouvir, respeitando cada ouvinte o gosto do outro».
«Pus a malta da pesada a ouvir Village People e até levei ao programa o Marco Paulo», afirmou.
O triplo CD, editado pela EMI Music será apresentado segunda-feira ao final da tarde no Espaço Corporate, no Estádio Alvalade XXI, em Lisboa.
Dia 28, Júlio Isidro voltará a apresentar um «Febre de sábado de manhã», com a participação de alguns dos artistas que divulgou há 25 anos, como Vitorino, UHF ou a Lena d´Água.
O desastre do Challenger aconteceu na manhã do dia 28 de Janeiro de 1986 - há 20 anos. Na sua missão 51L/STS-33, a nave espacial explodiu 73 segundos depois de ter descolado, devido a falhas no anel de selagem de um dos boosters da nave. Depois da explosão, que destruiu o tanque central e a nave espacial, ambos os boosters continuaram em voo por mais 37 segundos, antes de serem auto-destruídos, por ordem do comando de segurança. Todos os sete membros da tripulação, entre os quais uma professora (uma civil, portanto) morreram.
Um objeto tão simples e de uso tão cotidiano quanto a caneta BIC é uma prova evidente de que os extraterrestres não só nos visitam, mas que estão entre nós.
Permitam-me mostrar porque. O comprimento da caneta com a tampa colocada é de 150mm, e a distância entre a Terra e o Sol é de 150 milhões de km. A relação é evidente. As canetas BIC são objetos de culto solar introduzidas no nosso planeta por alguma civilização extraterrestre. Mas isso não é tudo. O comprimento da tampa da caneta é de 58mm, e se descontamos o que mede o ganchinho (a parte que serve para que a caneta fique pendurada), restam 35mm. Somamos as duas medidas e obtemos 93, que multiplicado por 2 dá 186, exatamente 40mm mais do que o comprimento da caneta sem a tampa (146mm). Ademais, a soma dos números do comprimento da tampa sem o ganchinho, 35mm (3+5), é 8, que é o diâmetro da caneta. Qualquer um pode ver que nestas proporções existe uma relação, e dessa relação tem que se derivar uma mensagem, provavelmente as chaves para a utilização de todo o poder e a energia do Sol.
E tem mais. Se somamos o comprimento da caneta sem a tampa, e o comprimento da caneta com tampa, obtemos o total de 296, que é exatamente a distância, em km, entre Recife e Natal pela rodovia. Caso alguém ainda duvide, a tecnologia necessária para construir rodovias é de origem extraterrestre (suponho que ninguém seja capaz de pensar que uns primitivos humanos poderiam desenvolver sozinhos uma tecnologia assim), e a relação entre essa tecnologia e as viagens interplanetárias encontra-se oculta nas mágicas proporções das canetas BIC. E não apenas isso, provavelmente todos os segredos do Universo estejam nessa caneta. Somando o resultado anterior, 296, com a medida da tampa sem o gancho, 35mm, temos 331, que multiplicado por 2 é 662, quase a Constante de Gravitação Universal salvo o correspondente fator de proporcionalidade (o valor desta constante é de 6,67 x 10-11, o erro pode ser devido bem a falta de precisão em nossas medições, ou bem a que a inteligência superior que criou estes objetos decidiu que era perigoso demais pôr conhecimento demais em nossas mãos).
Além do mais, o comprimento do gancho é de 23mm. Se somamos os números do comprimento total da caneta, 150mm (1+5+0), temos 6, que com os 23 do gancho resultam em 6,023, bastando acrescentar o fator de proporcionalidade 10-23 para obter o número de Avogadro. Com certeza poderíamos seguir estudando as características deste maravilhoso objeto vindo das estrelas, e encontraríamos assim respostas aos grandes enigmas da humanidade.
Por nossa parte, e trás muitos anos de pesquisa e análise das canetas BIC, podemos afirmar que estamos muito perto de descobrir o segredo da eterna juventude, a Pedra do Filosofal, e na melhor das hipóteses, o porque das pessoas tenderem a se aglomerar num mesmo ponto durante uma reunião social embora tenham muito espaço a utilizar.
"Você é viciado em diversão com os seus amigalhaços. Gosta de fazer disparates, sobretudo se desafiado com argumentos do género “aposto que não és capaz”.
a) Petazetas de morango2.Discoteca. Você já não saia há séculos e começa a dar a sua música preferida. Você:
b) Pastilhas Gorila daquelas que quase faziam deslocar o maxilar.
c) Bombocas
d) Bolachas roubadas da cozinha à socapa mesmo antes do jantar
e) As sombrinhas de chocolate da Regina
a) Salta destemidamente para cima da coluna mais próxima3.Em que suporte tem as suas músicas preferidas da sua adolescência?
b) Dança com satisfação mas sem nunca perder a pose
c) Tem uma coreografia já preparada para a ocasião
d) Dançar? E ter tudo a olhar para mim? Nem pensar!
e) Dança, mas tem de convencer todo o seu grupo de amigos a fazer o mesmo.
a) Em vinil, com o seu nome escrito em letra muito redondinha e marcas dos seus lábios de quando beijava o/a vocalista da sua banda preferida.4.Admita lá que nós não contamos a ninguém: qual era o maior disparate que fazia na sua adolescência?
b) Voltou a comprar tudo em CD.
c) Em cassetes gravadas da rádio, depois de muito esforço para dominar com toda a mestria o botão do REC e do PAUSE.
d) Já não tem. Há coisas que são demasiado vergonhosas para ficarem para a posteridade.
e) Sacou tudo em MP3 da Internet.
a) Experimentar as pinturas e saltos altos da sua mãe (independentemente do seu sexo)5.Nos anos 80, você não conseguia viver sem:
b) Andar constantemente à porrada no pátio da escola.
c) Tentar sempre roubar o interesse amoroso do seu melhor amigo/sua melhor amiga.
d) Estar sempre a querer morrer por causa de paixões platónicas.
e) Fumar por trás do pavilhão.
a) Laca para o cabelo e enchumaços.Excelente. Um bom trabalho, sem dúvida ;) deixar comentário em Se fosse um one hit wonder dos anos 80, qual seria?
b) O Sprectrum!
c) Um exemplar da revista Bravo, mesmo não falando alemão.
d) Um diário, que era feito num bloco com aquelas folhinhas de cheiro.
e) Um carrinho de rolamentos para deslizar rua abaixo.
Numa época em que apenas existiam 2 canais na televisão nacional, Herman José apresenta-nos um canal alternativo, onde tudo pode acontecer... e a qualquer hora...Quem não se lembra da série de comédia de Herman José?! '"O Tal Canal" fazía-nos companhia nas noites de Sábado na RTP em 1983. Ainda me lembro de o ver na TV a preto e branco. :) Para muitos, este ainda é o melhor programa de comédia de Herman José.