um blog dedicado à melhor década de sempre - os 80s



ANOS 80: UMA TOPOLOGIA


E-mail this post



Remember me (?)



All personal information that you provide here will be governed by the Privacy Policy of Blogger.com. More...



Galerie Max Hetzler, Berlim

Termina hoje, dia 25, a exposição ANOS 80: UMA TOPOLOGIA, patente desde o dia 11 de Novembro de 2006, na Fundação de Serralves. No entanto, será ainda possível visitar parte da exposição até ao dia 15 de Abril. Podem consultar o roteiro da exposição aqui.

Claro que só hoje, dia 25 é que soube desta exposição. Não sei onde andei este tempo todo... Os visitantes deste blog que foram à exposição, deixem os vossos comentários :)

Parte do interesse em revisitar os anos 80 resulta de que muita da arte de hoje reflecte esse legado, embora negando ou ignorando esse passado. Reconsiderar os anos 80 pode servir como ferramenta para destacar e reflectir sobre alguma da arte do presente. Esta será uma exposição de grandes dimensões que utilizará todos os espaços do Museu, reunindo pela primeira vez em Portugal um conjunto muito significativo de obras fundamentais de uma década que também enquadrou a abertura internacional da arte portuguesa, se bem que essas mesmas obras só agora sejam vistas pela primeira vez no país.
in página oficial

A exposição Anos 80: Uma Topologia, inaugurada há precisamente 39 dias no Museu de Arte Contemporânea de Serralves (MACS), teve até agora 35 mil visitantes. Anunciada como "a mais ambiciosa tentativa já empreendida para compreender a arte daquela década", é das maiores mostras realizadas em Serralves desde a abertura do museu, integrando cerca de 250 obras de referência de 73 artistas de todo o mundo.

A média de quase mil visitantes por dia, sendo naturalmente positiva, fica aquém da registada pelas exposições mais mediáticas do MACS, nomeadamente as de Andy Warhol, Francis Bacon, Paula Rego e Álvaro Siza, o que se prende com o facto de Dezembro ser, por tradição, "o pior mês em termos de público", segundo fonte do gabinete de imprensa da instituição. Porquê? Três razões: "Mau tempo, férias escolares e Natal."

Isto, claro, além da diferente natureza das mostras em causa, como ontem lembrava Hugo Martins, 31 anos, analista de sistemas do Porto e um dos visitantes abordados pelo DN: "Vi a do Andy Warhol e não dá para comparar. Aí está tudo focado num artista, enquanto neste caso o que se pretende é facultar a leitura de uma década. As do Warhol e da Paula Rego vão ficar mais na memória das pessoas, mas para Serralves talvez esta seja mais marcante."

Opinião idêntica deu Paula Ferreira, professora de inglês, também do Porto e da mesma idade: "Esta mostra é muito abrangente, com autores de várias nacionalidades e visões do mundo diferentes. Fico sem perceber o ponto de vista global. No caso da Paula Rego foi-me mais fácil formar uma ideia da obra."

Ulrich Loock, comissário deste voo rasante sobre os anos 80, além de director-adjunto do MACS, assume a maior complexidade desta proposta, mas enfatiza a sua riqueza: "É uma exposição que exige algum estudo prévio ou uma boa introdução. Tem mais a oferecer do que as individuais antes apresentadas, porque revela coisas que os visitantes nunca viram e não se cinge ao approach de um artista. As pessoas pensam que a Paula Rego é imediatamente acessível porque têm imagens das suas obras na cabeça, mas se entendem o trabalho tão bem já não sei."

A ideia não se aplicará a Alberto Barbosa, 56 anos, reformado e dado à pintura. "A da Paula Rego vi 79 vezes. Porquê?! Porque gostei!", exclama, algo indignado. "Até falei com ela, mas ela disse que não percebia nada dos meus desenhos. Esta dos anos 80 vi menos vezes, mas é boa."

De Londres e Barcelona vieram, respectivamente, os amigos e arquitectos Clara Martins e Tiago Dias, 29 e 28 anos. "É um bocado difícil perceber tudo isto. Ou uma pessoa está dentro do assunto ou sai daqui sem uma ideia precisa do que foi aquela década", acha ele. Ela concorda, e generaliza: "Quando uma exposição é muito grande, é complicado contextualizar tudo. Há aqui uma certa megalomania." E recorre a uma comparação: "A Tate Modern não costuma fazer exposições com mais do que dois artistas, e quando as faz nunca podem ser muito grandes." Seja como for, ressalva, o trabalho do MACS "é muito respeitado na Europa".

Concretas são as apreciações de Inês Carvalho, cenógrafa e figurinista de Lisboa, 29 anos: "Não se percebe bem se há ou qual é o percurso da mostra, nem é clara a correspondência entre as legendas e algumas das obras." Lacunas de uma exposição, ainda assim, "muito interessante".

in DN Online



Paralelamente a esta exposição está também patente na Fundação de Serralves ANOS 80: LASTRO E RASTO, até 15 de Maio.

O ciclo propõe um conjunto de iniciativas que exploram conceitos teóricos e práticas artísticas relevantes nos anos 80.
Esta reflexão será ampliada com a exibição de filmes realizados ao longo desta década, quer no âmbito da indústria cinematográfica quer no do cinema de autor.
O programa será realizado em núcleos desenvolvidos durante vários fins-de-semana, conjugando e cruzando eventos de naturezas diversas e documentação adicional na forma de vídeos, debates e apresentações com o fim de situar e contextualizar as escolhas realizadas.

in página oficial



[sobre o saudosista]

[sobre este blog]

[envie sugestões]

  • wellenbereich@gmail.com

[livro de visitas]


[o comentário!]


[o podcast!]

  • Add to ClickCaster

[outras saudades]

[arquivo]

[ligações]


Wellenbereich Muzik Manifesto


Directory of Music Blogs


Estou no Blog.com.pt
Divulgue o seu blog!


Blogarama

ATOM 0.3

links ao 80s - a melhor década

a matar saudades

saudosistas
eXTReMe Tracker



© todos os direitos reservados